"O Pensamento Voa - Descobrindo o prazer da filosofia" é o primeiro livro da autora Lucy Eyre, nascida e criada em Londres e formada em filosofia pela Universidade de Oxford. O livro pode ser adotado como método didático uma vez em que introduz alguns conceitos imprescindíveis da filosofia como a existência do livre arbítrio, a existência ou não do mundo dos objetos, a moral e os seus valores de certo ou errado, etc. Muitos podem pensar que por se tratar de um livro de filosofia, a leitura é maçante e cansativa, mas não é. A autora faz a narrativa de uma forma simples e fácil de acompanhar, interrompendo em vários momentos o pensamento filosófico para descrever ações simples que ganham humor. É também de forma cômica que a autora cria um mundo em que os filósofos, após a morte, adentram no mesmo. O Mundo das Ideias tem como sem presidente Sócrates, admirado por muitos mas desprezado por Ludwig Wittgenstein, que não avaliava importância na filosofia de Sócrates. Em uma discussão, Sócrates e Ludwig fazem uma aposta que consiste em que Sócrates fizesse uma pessoa normal aprender filosofia, caso contrário, Ludwig se tornaria o novo presidente do Mundo das Ideias. Assim sendo, um garoto completamente normal, Ben Warner começa uma série de passeios pelo mundo dos filósofos mortos para aprender filosofia.
Esse livro da editora ROCCO é completamente válido, a leitura é agradável e intercala momentos de humor com momentos abertos à reflexão. A autora apresenta a filosofia como uma arte e costume, pois a partir do momento em que se começa a pensar, a mente desenvolve a capacidade de indagar diversas possibilidades em questões bem simples. É um livro especialmente adaptado à leitura jovem, portanto, creio que seja compreensível a um estudante de Ensino Médio que apresente hábitos de leitura.

É, eu moro num breu. Quase literalmente. Provavelmente sou a única aspirante à lolita daqui. Criei este blog para narrar contos, resenhas sobre livros, filmes e demais categorias, sobre minhas experiências como lolita aqui sobretudo. Aqui você vai conhecer, leitor, um pedacinho da minha mente, pouco o surpreenderá, mas muita verdade o esperará. Bem-vindo à lama, às vaquinhas e galinholos tô-fraco, ao cheiro do mato e aos olhos da fantasia.
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sexta-feira, 16 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Em Chamas - Resenha Crítica
Quando terminei de ler "Jogos Vorazes", achei-o bom, embora tenha uma dinâmica muito simples que envolva a história. Guardei uma grande ansiedade para comprar o segundo livro e depois que o comprei e comecei a ler, tive que combater um belo desânimo dentro do enredo.
"Em Chamas" é o segundo livro de uma trilogia do "The Hunger Games", escrito pela norte-americana Suzanne Collins. Depois da vitória de Katniss e Peeta nos últimos Jogos Vorazes, a dupla que venceu se apresentando como um casal apaixonado precisa convencer a Capital - especialmente o Presidente Snow - de que a tentativa de suicídio nos Jogos não passou de um ato de desespero por amor e não uma ação com cunho revoltoso.
Particularmente o desenvolvimento do livro e a instabilidade da protagonista me irritou MUITO. MUITO, MESMO. Não acho considerável a indecisão dela em relação aos seus sentimentos, pois ainda que sua situação seja de atuação quanto ao noivado/casamento com Peeta, ela cede à dormir com ele, a ter o carinho dele... tendo em mente sentimentos também por outro. Enfim, o livro passa boa parte demonstrando essa fraqueza da Katniss quanto a tomar uma decisão sobre com quem ela deve ficar. Posteriormente a congratulo pela decisão em morrer para manter o Peeta vivo, mas durante o livro, suas atitudes me deixaram bem desgostosa. "Em Chamas" me instigou apenas durante os Jogos, a respeito da estrutura da arena e sua elaboração cronológica quanto às armadilhas. Foi interessante a formação de equipe, explanação de personalidades de novos personagens que ganharam mais dinamismo nesses Jogos. Sendo assim considerei isso como um ponto positivo para o livro, o que validou a leitura. Não gostei do final do livro e para falar a verdade, estou com pouca vontade de continuar a leitura pelo próximo livro.
"Em Chamas" é o segundo livro de uma trilogia do "The Hunger Games", escrito pela norte-americana Suzanne Collins. Depois da vitória de Katniss e Peeta nos últimos Jogos Vorazes, a dupla que venceu se apresentando como um casal apaixonado precisa convencer a Capital - especialmente o Presidente Snow - de que a tentativa de suicídio nos Jogos não passou de um ato de desespero por amor e não uma ação com cunho revoltoso.
Particularmente o desenvolvimento do livro e a instabilidade da protagonista me irritou MUITO. MUITO, MESMO. Não acho considerável a indecisão dela em relação aos seus sentimentos, pois ainda que sua situação seja de atuação quanto ao noivado/casamento com Peeta, ela cede à dormir com ele, a ter o carinho dele... tendo em mente sentimentos também por outro. Enfim, o livro passa boa parte demonstrando essa fraqueza da Katniss quanto a tomar uma decisão sobre com quem ela deve ficar. Posteriormente a congratulo pela decisão em morrer para manter o Peeta vivo, mas durante o livro, suas atitudes me deixaram bem desgostosa. "Em Chamas" me instigou apenas durante os Jogos, a respeito da estrutura da arena e sua elaboração cronológica quanto às armadilhas. Foi interessante a formação de equipe, explanação de personalidades de novos personagens que ganharam mais dinamismo nesses Jogos. Sendo assim considerei isso como um ponto positivo para o livro, o que validou a leitura. Não gostei do final do livro e para falar a verdade, estou com pouca vontade de continuar a leitura pelo próximo livro.
domingo, 27 de abril de 2014
Jogos Vorazes - Resenha Crítica
JOGOS VORAZES ou THE HUNGER GAMES é uma série de livros publicada pela autora Suzanne Collins. Ganhei o livro de aniversário de minha amiga Juliana e por conta disso resolvi acompanhar a série. Na verdade, eu já estava querendo acompanhá-la antes porque muita gente falava da mesma.
A história se passa em uma realidade fictícia criada pela autora. O país Panem é controlado pela Capital, sendo que esse país tem doze distritos. Certa vez, os distritos tentaram se rebelar contra a Capital e essa, com seu grande avanço tecnológico, utilizou seu poderio para acabar com as revoltas. Houve a extinção do distrito 13 e começou-se uma série de jogos para fazer com que os outros distritos se lembrem do pecado cometido pelos seus antecessores ao tentar ir contra a Capital. Nesses jogos, são selecionados dois tributos de cada distrito para que participem de uma batalha sangrenta - que nem é tão assim - na qual apenas um deles será o vitorioso.
Katniss Everdeen é a nossa protagonista e ninguém tem dúvidas de que ela vai participar dos tais jogos. A autora soube articular muito bem a estratégia da protagonista e também sua personalidade. Todavia, achei o logicismo do enredo muito simples; em especial, a respeito da arena. Não há um diferencial em estrutura, em cenário ou acontecimentos. A presença do romance deixa a história mais confortável e pouco maçante e se encaixa com a proposta estratégica elaborada pelo mentor dos tributos do distrito 12. A relação mais interessante do livro, para mim, é entre a filha do prefeito e Katniss, para a qual é dado um broche do pássaro tordo (essa porra existe?). As diferenças de classe não impediram que elas tivessem uma relação positiva, tampouco os benefícios que a menina recebia por ser filha do prefeito faziam com que a protagonista a julgasse. Pouco a pouco, muito mais do que os jogos, é notável a existência de uma relação política delicada no país, na qual uma fagulha pode causa um incêndio.
A história é legal e válida como leitura, contudo, não digo que esteja na linha de minha predileção. Ah, e eu esperava mais em relação aos jogos. Muito fraquinho. Another coloca essa suposta "matança" no chinelo. Abraços e cactos.
sexta-feira, 21 de março de 2014
Quem é você, Alasca? - Resenha Crítica
O romance "QUEM É VOCÊ, ALASCA?" é de mesma autoria que "A CULPA É DAS ESTRELAS", John Green. Inicialmente eu não costumo me interessar por esses tipos de romances da atualidade, especialmente porque não curto muito envolvimento de tragédia. Ganhei este livro de aniversário de minha amiga Caral e ela disse gostar muito. Eu, como boa leitora e amiga, não poderia deixar de ler.
O protagonista Milles Halter é um adolescente apreciador de últimas palavras. Canso de sua vida segura e sem graça em casa, resolve mudar-se para frequentar a escola na qual seu pai estudara, em busca de um "Grande Talvez". Em Culker Creek, o jovem aprende desde a saborear uma nova refeição, dividir seu quarto a ligar o chuveiro para que o vapor cubra o cheiro do cigarro. É lá também que ele encontra Alasca Young, pela qual sente grande interesse.
Basicamente o livro conta as relações interpessoais adolescentes e seus hábitos de socialização. Minha primeira crítica ao livro é a pressão sobre a interação social no universo dos jovens. O garoto chegou à escola e já se pressionou a consumir cigarros e bebidas para se integrar a determinado grupo. SIM, a mensagem que o livro passa é muito bonita e gira em torno dos sofrimentos das pessoas, das perdas e da busca pela felicidade, pelo fim do sofrimento. Todavia, é da capacidade mental de cada indivíduo compreender e aceitar a perda no que diz respeito ao ciclo da vida. Pessoas nascem, crescem e morrem. Algumas naturalmente, outras em fatalidades. Criamos laços com essas pessoas e acabamos nos apegando a elas, mas no que diz respeito à imaginação e o convívio social, a imagem que se tinha de determinada pessoa vai se deteriorando com o tempo. Não se extingue, mas escurece para dar prioridades a outras imagens que concebe o mundo. A pessoa que se prende em casa ou se fecha para o mundo incapacita a sua mente de receber novas imagens, fechando-se em sofrimento.
Além disso, a fatalidade ocorrida com a personagem foi de tamanha imprudência da mesma em dirigir alcoolizada. Primeiramente, as pessoas não devem curar suas dores com o álcool. A cólera, a depressão se curam através de ferramentas disponíveis às pessoas. A busca do novo, de um sonho ou objetivo. O amor próprio e à vida, coisa que a personagem Alasca não excedia.
Ser jovem, elaborar trotes, reunir-se em atividades grupais... tudo isso é válido. A vida é muito mais ampla e cheia de oportunidades, por isso, não é justificável para mim que aqueles jovens estivessem envolvidos com o álcool, o cigarro, a maconha ou o que fosse excessivamente. O resultado foi uma morte e não me digam que não sei o que é depressão, pois eu já soube bem o que é isso. É necessário deixar o efêmero agir e seguir em frente, pois quando nos apegamos demais às coisas e às pessoas, esquecemos de nós mesmos. O que, contudo, não significa que essas coisas e pessoas não mereçam nossa atenção.
Ah.
Eu não chorei com o livro. Aliás, para mim, o Miles foi um banana, mas o livro, em conteúdo filosófico-reflexivo, é bastante válido!
Abraços e cactos.
O protagonista Milles Halter é um adolescente apreciador de últimas palavras. Canso de sua vida segura e sem graça em casa, resolve mudar-se para frequentar a escola na qual seu pai estudara, em busca de um "Grande Talvez". Em Culker Creek, o jovem aprende desde a saborear uma nova refeição, dividir seu quarto a ligar o chuveiro para que o vapor cubra o cheiro do cigarro. É lá também que ele encontra Alasca Young, pela qual sente grande interesse.
Basicamente o livro conta as relações interpessoais adolescentes e seus hábitos de socialização. Minha primeira crítica ao livro é a pressão sobre a interação social no universo dos jovens. O garoto chegou à escola e já se pressionou a consumir cigarros e bebidas para se integrar a determinado grupo. SIM, a mensagem que o livro passa é muito bonita e gira em torno dos sofrimentos das pessoas, das perdas e da busca pela felicidade, pelo fim do sofrimento. Todavia, é da capacidade mental de cada indivíduo compreender e aceitar a perda no que diz respeito ao ciclo da vida. Pessoas nascem, crescem e morrem. Algumas naturalmente, outras em fatalidades. Criamos laços com essas pessoas e acabamos nos apegando a elas, mas no que diz respeito à imaginação e o convívio social, a imagem que se tinha de determinada pessoa vai se deteriorando com o tempo. Não se extingue, mas escurece para dar prioridades a outras imagens que concebe o mundo. A pessoa que se prende em casa ou se fecha para o mundo incapacita a sua mente de receber novas imagens, fechando-se em sofrimento.
Além disso, a fatalidade ocorrida com a personagem foi de tamanha imprudência da mesma em dirigir alcoolizada. Primeiramente, as pessoas não devem curar suas dores com o álcool. A cólera, a depressão se curam através de ferramentas disponíveis às pessoas. A busca do novo, de um sonho ou objetivo. O amor próprio e à vida, coisa que a personagem Alasca não excedia.
Ser jovem, elaborar trotes, reunir-se em atividades grupais... tudo isso é válido. A vida é muito mais ampla e cheia de oportunidades, por isso, não é justificável para mim que aqueles jovens estivessem envolvidos com o álcool, o cigarro, a maconha ou o que fosse excessivamente. O resultado foi uma morte e não me digam que não sei o que é depressão, pois eu já soube bem o que é isso. É necessário deixar o efêmero agir e seguir em frente, pois quando nos apegamos demais às coisas e às pessoas, esquecemos de nós mesmos. O que, contudo, não significa que essas coisas e pessoas não mereçam nossa atenção.
Ah.
Eu não chorei com o livro. Aliás, para mim, o Miles foi um banana, mas o livro, em conteúdo filosófico-reflexivo, é bastante válido!
Abraços e cactos.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
O Pequeno Filósofo - Resenha Crítica
O livro é narrado pelo protagonista que se encontra em diversos estados.
A dimensão não é muito bem relatada e se confunde com sonho e
realidade. Ocorre um diálogo, durante o cenário atemporal entre um
menino e o homem.
Não, meus queridos. Eu não diria que "O Pequeno Filósofo" se trate de um livro infantil. "Simplicidade era o seu tema preferido." Acredito, em minha nada humilde opinião, que o livro é escrito em uma linguagem simples, sem rebuscamento e com perguntas pertinentes conduzidas através do método socrático propositalmente. O autor Gabriel Chalita é claramente um símbolo na educação brasileira, possuidor de várias graduações, mestrado e doutorado. A obra pode ser introduzida à crianças, mas acredito que o objetivo do livro seja tocar, na verdade, a inocência adormecida nos adultos.
"... A criança é linda. O adulto é feio."
"Eu discordo de você. O adulto é tão lindo quanto a criança."
O livro dá abertura à diversas reflexões, como "o que um adulto deve cultivar para ser tão lindo quanto uma criança?". O que torna mais pertinente minha suposição de que o foco do livro é para o adulto, mas sua capa, sua simplicidade são propositais para uma mudança dimensional. Da mesma forma que o filósofo é um menino, que leva o protagonista do livro repensar sua infância, em como ele era e o que o fez mudar. Os adultos não foram sempre as criaturas frias que são, mas já tiveram os olhos e coração de uma criança. Por que isso mudou? Creio que o livro é muito mais do que um simples conto para uma criança, mas uma lição de vida e renascimento ao mundo aos olhos daqueles que conseguem ver.
Daqueles que conseguem ver.
"Você não prestou atenção".
Não, meus queridos. Eu não diria que "O Pequeno Filósofo" se trate de um livro infantil. "Simplicidade era o seu tema preferido." Acredito, em minha nada humilde opinião, que o livro é escrito em uma linguagem simples, sem rebuscamento e com perguntas pertinentes conduzidas através do método socrático propositalmente. O autor Gabriel Chalita é claramente um símbolo na educação brasileira, possuidor de várias graduações, mestrado e doutorado. A obra pode ser introduzida à crianças, mas acredito que o objetivo do livro seja tocar, na verdade, a inocência adormecida nos adultos.
"... A criança é linda. O adulto é feio."
"Eu discordo de você. O adulto é tão lindo quanto a criança."
O livro dá abertura à diversas reflexões, como "o que um adulto deve cultivar para ser tão lindo quanto uma criança?". O que torna mais pertinente minha suposição de que o foco do livro é para o adulto, mas sua capa, sua simplicidade são propositais para uma mudança dimensional. Da mesma forma que o filósofo é um menino, que leva o protagonista do livro repensar sua infância, em como ele era e o que o fez mudar. Os adultos não foram sempre as criaturas frias que são, mas já tiveram os olhos e coração de uma criança. Por que isso mudou? Creio que o livro é muito mais do que um simples conto para uma criança, mas uma lição de vida e renascimento ao mundo aos olhos daqueles que conseguem ver.
Daqueles que conseguem ver.
"Você não prestou atenção".
domingo, 23 de fevereiro de 2014
A Casa de Hades (Os Heróis do Olimpo) - Resenha Crítica
Eu demorei muito para ler "A Casa de Hades" e não me perguntem o motivo. Talvez facebook esteja tomando muito meu tempo, porque o livro é excelente.
A Casa de Hades, quarto livro da série Os Heróis do Olimpo, foi escrito por Rick Riordan, nascido em 1964 nos Estados Unidos, em Sam Antonio, Texas. Autor também da série "As Crônicas de Kane" que abrange deuses e mitos do Egito Antigo. Neste livro, os personagens Percy e Annabeth caem no Tártaro e passam as piores torturas para chegar às portas da morte. O apoio mútuo é fundamental para a sobrevivência do casal na pior provação que eles já passaram. Enquanto isso, o Argo II se dirige à Grécia para a Casa de Hades na tentativa de abrir as portas na hora que seus amigos estiverem chegando do Tártaro. O livro, acredito, deu mais ênfase em Annabeth e Percy - ou ao menos a impressão visual é que o foco do livro passa a ser eles - por conta da impenetrabilidade no Tártaro. Entretanto, o livro também dá destaque à personagem Hazel que acaba se tornando peça fundamental para o desenvolvimento da missão. Achei a história muito bem equilibrada embora tenha sentido falta da presença do personagem Jason no livro. Apareceu pouquíssimas vezes, sendo que as cenas mais marcantes ficaram com Leo, Hazel e Annabeth e Percy. Ainda mantendo seu lado cômico e descontraído, a narração em terceira pessoa se faz adequada para mostrar os traços dos semideuses que são responsáveis por derrotar Gaia. Entretanto, eu realmente gostaria de que Nico fosse um desses semideuses e não consigo entender por que diabos ele não se encaixou na profecia sendo ele um filho dos três grandes. Alguns conceitos e ideias que foram formados na primeira série foram bastante deixadas de lado pelo autor, como o destaque dado aos filhos dos três grandes.
Enfim, recomendadíssimo o livro e estou no aguardo do último livro da série. Um abraço e um cacto.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
A Marca de Atena (Os Heróis do Olimpo) - Resenha Crítica
Já faz um bom tempo que eu queria escrever uma resenha crítica a respeito do livro "A Marca de Atena" - agora cheguei a conclusão de que todos são narrados em terceira pessoa - do autor Rick Riordan, nascido em 1964 nos Esatados Unidos, em Sam Antonio, Texas. Autor também da série "As Crônicas de Kane" que abrange deuses e mitos do Egito Antigo.
Este livro marca o reencontro da personagem Annabeth Chase e Percy Jackson, protagonistas da série "Percy Jackson e os Olimpianos". A história gira em torno da necessidade dos personagens de derrotar os gigantes gêmeos e libertar Nico di Angelo que se encontra estupidamente preso em um vaso comendo romãs para sobreviver. Existem pequenos conflitos de liderança entre os personagens Percy e Jason que se sentem incomodados quando não são os responsáveis pela segurança geral. O livro também aborda o desconforto da personagem Hazel quanto ao personagem Leo, que se parece muito com seu antigo amor Sammy. O sátiro Hedge ganha menos foto nesta série mas ainda tem sua presença marcada pelo excesso de violência. O interessante é que este é um personagem sátiro com personalidade totalmente diferente do sátiro Grover Underwood que participou das aventuras mortais de Percy na primeira série. Durante o livro, os personagens enfrentam ameaças romanas e o foco principal é a personagem Annabeth, que é designada pela mãe Minerva em sua forma romana para seguir a Marca de Atena e se vingar dos romanos. Em uma missão que deverá enfrentar sozinha, a filha da sabedoria busca um item da deusa Atena que foi roubado pelos romanos.
Particularmente foi o livro de que mais gostei até agora da série. Foi o que mais me fez rir, também. A minha crítica principal, acredito, foi ter achado o desafio de Atena muito simples pela enorme propaganda de lhe foi feito. Deuses, "A Batalha do Labirinto" da série e Percy mostrou-se muito mais completa em questão de desafios e acredito que a primeira série ainda mostre desafios que exigem mais dos personagens do que os que são elaborados agora. Por que eu tenho a sensação de que o "Mar de Monstros" foi pior do que o Mare Nostrum? Entretanto, nesta questão de desafios, o livro "A Casa de Hades" tem me surpreendido e se equiparado aos casos da primeira série.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
O Filho de Netuno (Os Heróis do Olimpo) - Resenha Crítica
"O Filho de Netuno" ou "The Son of Neptune" é o segundo livro da série "Os Heróis do Olimpo", série posterior a "Percy Jackson e os Olimpianos". Em três dias eu li o livro e fiquei satisfeita com o desenvolvimento.
Neste livro, o Percy Jackson acorda em um lugar desconhecido sem se lembrar de qualquer coisa que não seja o nome "Annabeth". É treinado pela deusa loba, Lupa e direcionado ao Acampamento Júpiter. Lá, ele vai se recordando de diferenças entre o acampamento em que viveu e o Acampamento Júpiter. Todo fodido já que Netuno não é muito apreciado pelos romanos, entra na pior Coorte (grupo) da Legião e ainda tem seu travesseirinho de panda estripado. No decorrer da história, Percy e seus novos amigos, membros da Quinta Coorte são designados a uma missão, a qual me lembrou os tempos antigos das histórias de Percy Jackson, na qual havia apenas aventuras, o desconhecido e o nascimento de uma amizade entre os personagens.
Embora eu tenha ficado triste pela ausência da narração em primeira pessoa, pude ver pontos de vista diferentes porque os capítulos são divididos entre os pontos de vista dos três personagens: Percy, Hazel e Frank. Riordan, como sempre, consegue prender o leitor com a forma como manipula a mitologia na história. O autor cria cenários cômicos com os Deuses e cenários de mais contextualização. O aparecimento da personagem Hazel não foi TÃO polêmico quanto o do personagem Jason, mas ainda assim pesou um pouco, juntamente com o personagem Frank. Ainda me pergunto como podem fazer brotar semideuses tão poderosos DO NADA e sem acontecer NADA. Se os Deuses não interferem na situação do despertar de Gaia, o que eles fazem para não notar um bando de semideuses poderosos piscando? Apesar de alguns buracos no enredo, a narração é boa e a importância dos personagens na história foi igualmente dividida. Digamos, também, que eu ADOREI o final da batalha no Acampamento Júpiter. O primeiro livro me frustrou um pouco, mas o segundo alcançou minhas expectativas. Estou quase terminando a leitura do terceiro livro e, obviamente, farei uma resenha a respeito.
Neste livro, o Percy Jackson acorda em um lugar desconhecido sem se lembrar de qualquer coisa que não seja o nome "Annabeth". É treinado pela deusa loba, Lupa e direcionado ao Acampamento Júpiter. Lá, ele vai se recordando de diferenças entre o acampamento em que viveu e o Acampamento Júpiter. Todo fodido já que Netuno não é muito apreciado pelos romanos, entra na pior Coorte (grupo) da Legião e ainda tem seu travesseirinho de panda estripado. No decorrer da história, Percy e seus novos amigos, membros da Quinta Coorte são designados a uma missão, a qual me lembrou os tempos antigos das histórias de Percy Jackson, na qual havia apenas aventuras, o desconhecido e o nascimento de uma amizade entre os personagens.
Embora eu tenha ficado triste pela ausência da narração em primeira pessoa, pude ver pontos de vista diferentes porque os capítulos são divididos entre os pontos de vista dos três personagens: Percy, Hazel e Frank. Riordan, como sempre, consegue prender o leitor com a forma como manipula a mitologia na história. O autor cria cenários cômicos com os Deuses e cenários de mais contextualização. O aparecimento da personagem Hazel não foi TÃO polêmico quanto o do personagem Jason, mas ainda assim pesou um pouco, juntamente com o personagem Frank. Ainda me pergunto como podem fazer brotar semideuses tão poderosos DO NADA e sem acontecer NADA. Se os Deuses não interferem na situação do despertar de Gaia, o que eles fazem para não notar um bando de semideuses poderosos piscando? Apesar de alguns buracos no enredo, a narração é boa e a importância dos personagens na história foi igualmente dividida. Digamos, também, que eu ADOREI o final da batalha no Acampamento Júpiter. O primeiro livro me frustrou um pouco, mas o segundo alcançou minhas expectativas. Estou quase terminando a leitura do terceiro livro e, obviamente, farei uma resenha a respeito.
domingo, 26 de janeiro de 2014
O Herói Perdido (Os Heróis do Olimpo) - Resenha Crítica
Um "boa tarde e uma acerola" para meus leitores que gostam de ler livros. A capa do livro acima se refere à série "Os Heróis do Olimpo" do autor Rick Riordan que fez um puta sucesso quando escreveu a série "Percy Jackson e os Olimpianos". Eu comecei-terminei de ler o primeiro livro em três dias. Com sinceridade? Não sei se fico feliz ou chateada pelo livro.
A narração de Riordan, como sempre, consegue prender minha atenção surpreendentemente, porém, diferente da narração da série de Percy Jackson, na qual ELE, o personagem, narrava a história, mostrando seus sentimentos, sua visão momentânea de forma mais sensitiva aos leitores, esta narração é em terceira pessoa o que me desanima um pouco e me traz distância dos personagens. Sinceridade? Eu não gosto de narração em terceira pessoa e especialmente se estou acostumada a ler determinada série e primeira, como é o caso da série de Percy Jackson.
Outro ponto que me deixou frustrada é o desaparecimento do antigo protagonista, Percy, do Acampamento Meio-Sangue e da história. Apesar de ter achado a trama inteligente, uma troca de heróis, achei muito forçado porque os livros da série anterior não dão UMA abertura para se supor isso, ainda que desculpa seja bem elaborada, ficou forçado. A Thalia chega de repente como se fosse a coisa mais natural do mundo "Ah, é, o Jason é meu irmão". Porra, meteram um filho de Zeus na história assim, do nada? Sendo que deu TANTO problema os três grandes terem filhos... Como ficam Hades e Poseidon nesta história? Claro, eu ainda não li os outros livros e pode ser que eles deixem claras mais algumas informações, mas achei o aparecimento do novo protagonista, am, unnatural, assim como as habilidades do personagem Leo que se desenvolveram muito rápido. Para mim, ele chamou mais a atenção do que o próprio Jason.
Falando da personagem Thalia, a aparição dela neste livro ficou MUITO sem sal. Na série do Percy, ela tinha muito mais força, severidade e ainda assim não deixava de ter sua personalidade feminina. Neste livro, ela ficou em segundo plano em relação, claro, aos novos personagens e inclusive foi pateticamente congelada. Na hora que li aquilo, eu fiquei: oi? Ainda que existam novos personagens e a narração definitivamente não tenha como ser em primeira pessoa - eu nem sei se nos outros livros tem alguma que seja - porque o foco agora está em mais de um personagem, não posso deixar de estar frustrada pelo pouco destaque os antigos personagens ganharam, em especial, Thalia. A carga de impressão da personagem Annabeth acredito ter sido bem adequada, assim como foi adequado ela não ter ido à missão para dar mais ênfase aos novos personagens. Porém, se o livro todo continuar com seu foco nos novos heróis que mal brotaram no acampamento e já são os caras, acredito que a narrativa vai me decepcionar um bocado. Também tenho uma PÉSSIMA impressão de que o Percy Jackson vai virar um inimigo ou vai ficar com alguma mocreia do Acampamento Romano...
A introdução da outra mitologia na história foi bem colocada, ao meu ver. O equilíbrio entre os personagens também foi muito bom, mostrando que um precisava do outro e os três tinham sua importância, mas eu não sinto aquela afeição forte pelos personagens como sentia com Grover, Percy e Annabeth. No fim, a personalidade do Percy no livro fez, particularmente, muita falta. Vou para o segundo livro e espero realmente poder achar algum vestígio do meu personagem favorito no outro livro.
A narração de Riordan, como sempre, consegue prender minha atenção surpreendentemente, porém, diferente da narração da série de Percy Jackson, na qual ELE, o personagem, narrava a história, mostrando seus sentimentos, sua visão momentânea de forma mais sensitiva aos leitores, esta narração é em terceira pessoa o que me desanima um pouco e me traz distância dos personagens. Sinceridade? Eu não gosto de narração em terceira pessoa e especialmente se estou acostumada a ler determinada série e primeira, como é o caso da série de Percy Jackson.
Outro ponto que me deixou frustrada é o desaparecimento do antigo protagonista, Percy, do Acampamento Meio-Sangue e da história. Apesar de ter achado a trama inteligente, uma troca de heróis, achei muito forçado porque os livros da série anterior não dão UMA abertura para se supor isso, ainda que desculpa seja bem elaborada, ficou forçado. A Thalia chega de repente como se fosse a coisa mais natural do mundo "Ah, é, o Jason é meu irmão". Porra, meteram um filho de Zeus na história assim, do nada? Sendo que deu TANTO problema os três grandes terem filhos... Como ficam Hades e Poseidon nesta história? Claro, eu ainda não li os outros livros e pode ser que eles deixem claras mais algumas informações, mas achei o aparecimento do novo protagonista, am, unnatural, assim como as habilidades do personagem Leo que se desenvolveram muito rápido. Para mim, ele chamou mais a atenção do que o próprio Jason.
Falando da personagem Thalia, a aparição dela neste livro ficou MUITO sem sal. Na série do Percy, ela tinha muito mais força, severidade e ainda assim não deixava de ter sua personalidade feminina. Neste livro, ela ficou em segundo plano em relação, claro, aos novos personagens e inclusive foi pateticamente congelada. Na hora que li aquilo, eu fiquei: oi? Ainda que existam novos personagens e a narração definitivamente não tenha como ser em primeira pessoa - eu nem sei se nos outros livros tem alguma que seja - porque o foco agora está em mais de um personagem, não posso deixar de estar frustrada pelo pouco destaque os antigos personagens ganharam, em especial, Thalia. A carga de impressão da personagem Annabeth acredito ter sido bem adequada, assim como foi adequado ela não ter ido à missão para dar mais ênfase aos novos personagens. Porém, se o livro todo continuar com seu foco nos novos heróis que mal brotaram no acampamento e já são os caras, acredito que a narrativa vai me decepcionar um bocado. Também tenho uma PÉSSIMA impressão de que o Percy Jackson vai virar um inimigo ou vai ficar com alguma mocreia do Acampamento Romano...
A introdução da outra mitologia na história foi bem colocada, ao meu ver. O equilíbrio entre os personagens também foi muito bom, mostrando que um precisava do outro e os três tinham sua importância, mas eu não sinto aquela afeição forte pelos personagens como sentia com Grover, Percy e Annabeth. No fim, a personalidade do Percy no livro fez, particularmente, muita falta. Vou para o segundo livro e espero realmente poder achar algum vestígio do meu personagem favorito no outro livro.
domingo, 12 de janeiro de 2014
A Mulher Desiludida - Resenha Crítica
Olá, povo, pova. Vim novamente com a resenha de um livro que demorei séculos para ler, por falta de vergonha na cara, mesmo. Resultado: bom livro. Consequência: ficar um pouco deprimida e obter reflexão. Conclusão: vale muito a pena ler, especialmente para garotas. Este livro é REALISTA e desconstrutor da visão idealizada a respeito de relacionamentos conjugais. MULHERES, ACORDEM. A maior parte dos casamentos e até mesmo de namoros duradouros uma hora acaba, pois as pessoas mudam com o passar dos anos, assim como seus sentimentos.
Só com esta pequena citação vocês já sabem do que se trata o livro, não é?
"Sinto-me solidária com as mulheres que assumiram suas vidas e que lutam para ter sucesso, o que não me impede, porém, de interessar-me pelas que não conseguiram alcançá-lo". - Simone de Beauvoir, em Balanço Final.
Este livro tem três contos narrados na primeira pessoa do singular e são três diferentes casos de mulheres que foram abandonadas pelos maridos. O primeiro conto trata a respeito da família, dos desejos de uma mãe para com seu filho e de seus desentendimentos com seu marido por conta da chegada da velhice.
O segundo foi enjoado PARA BARALHO. Uma mulher fora abandonada pelo marido e decorrente a isso sente-se perturbada pela pressão da sociedade, pela perda de sua filha e demais situações do contexto em que está inserida.
O terceiro conto foi o melhor, que entitula o livro. "A mulher desiludida". Conta de como um casamento se tornou instável após 20 anos de matrimônio e como a esposa teve sua vida arruinada por conta do abandono do marido. Não vou dar spoiler, apesar de ser um resenha crítica, pois creio que assim o leitor perde seu interesse pelo livro pois já sabe o que vai acontecer.
Trago-lhes apenas a informação crítica de que o livro dismitica a idealização das mulheres ainda hoje pelo casamento, pelo zelo do lar sem pensar que futuramente, com o desgaste do corpo, com a monotonia do cotidiano o casamento vai se tornando instável. Ocorrem brigas, ocorrem traição, tanto por parte do homem quanto por parte da mulher e o juramento "até que a morta nos separe" torna-se sem sentido. O casamento, hoje, ainda pode sobreviver moralmente como convenção? Creio que o realismo está predominando na atualidade e o romantismo morre a cada dia deixando espaço para os desejos carnais, a ausência de compromisso para com o próximo, a independência e competitividade, frutos de uma sociedade capitalista e moderna, na qual objetos e pessoas são substituídos, trocados e manipulados. A mulher, portanto, não pode estar presa em ilusões como casamento. O casamento, o namoro, o noivado é uma parte BOA da sua vida, como assim já ouvi um dia. Você deve ter outras partes boas na sua vida, como seu estudo, seu trabalho, sua família e outros. Simone de Beauvoir foi uma ativista do movimento feminista e ainda hoje, o feminismo NÃO É integralmente incorporado à sociedade. Façamos, portanto, que ele seja íntegro e que a igualdade de direitos entre os sexos seja plena e que mulheres, na maioria das vezes, emocionalmente mais fracas do que os homens, como retrata o livro, possam procurar meios em que se apoiar e não apenas nos homens. Abram seus olhos para o mundo e descubram o significado de VIDA.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
As Crônicas de Nárnia - Resenha crítica
Ladies and Gentlemen! Bem-vindos ao meu pequeno espaço. Eu pensei em começar a minha primeira postagem no blog falando alguma coisa a respeito de uma das minhas compras lolita, mas há um bom tempo estou querendo fazer uma resenha crítica a respeito do livro que li recentemente, muito conhecido, aliás: trata-se das Crônicas de Nárnia, um presente do meu grande irmão.
Bom, eu só havia visto o primeiro filme "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" e cri que começaria lendo isso, mas Nárnia é muito mais amplo do que eu poderia imaginar. O conto de que mais gostei foi "O Sobrinho do Mago", que conta a criação de Nárnia e o início de tudo.
Bom, eu só havia visto o primeiro filme "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" e cri que começaria lendo isso, mas Nárnia é muito mais amplo do que eu poderia imaginar. O conto de que mais gostei foi "O Sobrinho do Mago", que conta a criação de Nárnia e o início de tudo.
O livro apresenta integralmente as sete crônicas, sendo elas:
- O Sobrinho do Mago
- O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa
- O Cavalo e seu menino
- Príncipe Cáspian
- A Viagem do Peregrino da Alvorada
- A Cadeira de Prata
- A Última batalha
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