O livro é narrado pelo protagonista que se encontra em diversos estados.
A dimensão não é muito bem relatada e se confunde com sonho e
realidade. Ocorre um diálogo, durante o cenário atemporal entre um
menino e o homem.
Não, meus queridos. Eu não diria que "O Pequeno Filósofo" se trate de um
livro infantil. "Simplicidade era o seu tema preferido." Acredito, em
minha nada humilde opinião, que o livro é escrito em uma linguagem
simples, sem rebuscamento e com perguntas pertinentes conduzidas através
do método socrático propositalmente. O autor Gabriel Chalita é
claramente um símbolo na educação brasileira, possuidor de várias
graduações, mestrado e doutorado. A obra pode ser introduzida à
crianças, mas acredito que o objetivo do livro seja tocar, na verdade, a
inocência adormecida nos adultos.
"... A criança é linda. O adulto é feio."
"Eu discordo de você. O adulto é tão lindo quanto a criança."
O livro dá abertura à diversas reflexões, como "o que um adulto deve
cultivar para ser tão lindo quanto uma criança?". O que torna mais
pertinente minha suposição de que o foco do livro é para o adulto, mas
sua capa, sua simplicidade são propositais para uma mudança dimensional.
Da mesma forma que o filósofo é um menino, que leva o protagonista do
livro repensar sua infância, em como ele era e o que o fez mudar. Os
adultos não foram sempre as criaturas frias que são, mas já tiveram os
olhos e coração de uma criança. Por que isso mudou? Creio que o livro é
muito mais do que um simples conto para uma criança, mas uma lição de
vida e renascimento ao mundo aos olhos daqueles que conseguem ver.
Daqueles que conseguem ver.
"Você não prestou atenção".
É, eu moro num breu. Quase literalmente. Provavelmente sou a única aspirante à lolita daqui. Criei este blog para narrar contos, resenhas sobre livros, filmes e demais categorias, sobre minhas experiências como lolita aqui sobretudo. Aqui você vai conhecer, leitor, um pedacinho da minha mente, pouco o surpreenderá, mas muita verdade o esperará. Bem-vindo à lama, às vaquinhas e galinholos tô-fraco, ao cheiro do mato e aos olhos da fantasia.
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Ainda não li esse, mas me veio à mente O Mundo de Sofia.
ResponderExcluirVou adicionar à minha lista de leitura!
Menina, já ouvi falar de "O Mundo de Sofia"! Deve ser muito bom, também. Não me recordava dele. Esse aí é muito bom e você o lê em algumas horas. Um abraço!
ExcluirEu peguei uma certa raiva do Chalita por causa do livro "Pedagogia do Amor", que diz que temos que amar nossos alunos para educar e no final é só um livro de filosofia e auto-ajuda. D:
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. É complicado. Isso parece ter um cunho cristão, porque pregam que devemos amar a todos. Eu gostei muito deste livro, Mary, mas não conheço mais obras do autor.
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